"O destino não é coisa que se saiba pelas sinas, nem obra do acaso, nem artes para adivinhos ou leitores de palmas de mão, nem nada que se modifique com caprichos da fatalidade. O destino de cada indivíduo neste mundo está por cima do seu próprio caso pessoal". Almada Negreiros, in "Ensaios"
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segunda-feira, 25 de julho de 2011
Frieza
Os teus olhos são frios como as espadas,
E claros como os trágicos punhais,
Têm brilhos cortantes de metais
E fulgores de lâminas geladas.
Vejo neles imagens retratadas
De abandonos cruéis e desleais,
Fantásticos desejos irreais,
E todo o oiro e o sol das madrugadas!
Mas não te invejo, Amor, essa indif'rença,
Que viver neste mundo sem amar
É pior que ser cego de nascença!
Tu invejas a dor que vive em mim!
E quanta vez dirás a soluçar:
"Ah, quem me dera, Irmã, amar assim!..."
Florbela Espanca, in "Livro de Sóror Saudade"
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Meco, Sol & Rock N’Roll
Depois de 3 dias intensos no 17º Super Bock Super Rock ficam as saudades e a nostalgia de todo aquele ambiente festivaleiro apesar de todo o pó e falta de condições no campismo, mas tudo isto se aguenta estoicamente em nome da boa musica.
Ficam as memórias do acordar com o calor sufocante na tenda mal os primeiros raios solares apareciam, dos banhos de água gelada pela manhã, das casas de banho pestilentas e das filas intermináveis. Aliado a tudo isto ficam obviamente os momentos de convívio extraordinários, o companheirismo e a musica fabulosa acompanhar todos estes momentos.
Acrescentar a tudo isto fica também na memória o meu 33º aniversário, que foi inesquecível. O dia começou ao som de Portishead e Arcade Fire que foram arrasadores. Foi um dia passado na companhia dos meus amigos com muito boa disposição. Foi sem dúvida um dia Espectacular!!
Quanto aos concertos, destaco Arcade Fire que foram brilhantes e para mim os melhores do festival, Portishead, The Strokes e Artic Monkeys. Houve agradáveis surpresas como Noiserv, Chromeo e The Vaccines.
Ficou por ouvir Lykke Li, El Guincho, L.A. e Junip de José Gonzales, mas não dava para ouvir tudo.
menos bom foi Beirut, do qual sou fã, mas fiquei um pouco desiludida pois, o concerto foi morno, o som estava baixo demais e achei o Zach um pouco apagado. Digamos que o concerto não correspondeu às minhas expectativas. Espero voltar a vê-los, talvez numa sala mais pequena e sossegada.
Ao olhar para todo o festival digamos que a musica compensou todo o pó e sujidade dos 3 dias, por isso o saldo foi positivo. Foram 3 dias espectaculares, com musica da melhor que há. Vamos ver para o ano...
sábado, 9 de julho de 2011
Optimus Alive 2011
Para mim já começaram os festivais. O Optimus Alive foi o 1º de muitos que ainda hão-de vir este verão, assim o espero!
Foram dois dias de festival muito intensos, como sempre!
No 1º dia, a estreia do festival, digamos que foi morno. As coisas ainda estavam aquecer. Não vi muitos concertos, mas valeu a pena ver Grouplove, uma novidade para mim. Vi um pouco de Avi Buffalo e Mona, não foram maus. Passámos algum tempo no Palco Clubbing que este ano estava bastante melhorado em relação a anos anteriores. Com alguma pena não vi Blondie, pois nessa altura estávamos a jantar. E finalmente, Coldplay, a banda mais esperada da noite. Sinceramente, nada de muito surpreendente. A surpresa da noite, para mim, foi Patrick Wolf, que nos presenteou com um espectáculo exuberante e deliciosamente teatral. Tive pena de só ter ouvido 2 músicas. Fica para a próxima.
A noite acabou cedo, pois o melhor é ir descansar que amanhã há mais!
No 2º dia, foi um dia cheio de surpresas, para mim pelo menos. Boas e más...
É inacreditável como a vida e o destino nos proporcionam momentos fantásticos e ao mesmo tempo angustiantes. Para mim, este dia foi um pouco dificil de suportar, mas apesar de tudo, talvez tenha sido melhor assim. O importante é conseguirmos aguentarmo-nos e levantar a cabeça.
Quanto aos concertos, houve agradáveis surpresas, como Seasick Steve. Um concerto muito genuíno! Espectacular! Assistimos ainda aos My chemical Romance, Primal Scream e os Golpes.
Finalmente, para acabar em beleza Foo Fighters, um concerto frenético de 2h30 que foi non-stop. Foi um concerto delirante, onde gastámos todas as nossas energias. Nós, o Dave Grohl e aquele fantástico baterista, Taylor Hawkins. Espectacular!! Para mim foi o concerto do festival. Ainda bem que pude estar lá. Obrigada Elodie.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Patchana e Bajoja
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