"O destino não é coisa que se saiba pelas sinas, nem obra do acaso, nem artes para adivinhos ou leitores de palmas de mão, nem nada que se modifique com caprichos da fatalidade. O destino de cada indivíduo neste mundo está por cima do seu próprio caso pessoal". Almada Negreiros, in "Ensaios"
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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Perfect Sense
De entre a minha vasta lista de filmes para ver, deparei-me com este que achei interessante e que recomendo a ver.
O filme conta a história de Susan, uma epidemiologista, e Michael, um chef, que se apaixonam num mundo onde as pessoas estão misteriosamente a perder os seus sentidos um a um. 1º o olfacto, depois o paladar, de seguida a audição e por último a visão.
Faz-nos questionar "Qual o sentido da vida sem sentidos?" O que faríamos se os nossos sentidos simplesmente desaparecessem? Será que temos noção do sentido que nos dão à vida? Será que os valorizamos verdadeiramente?
Para além de uma bonita história de amor entre os protagonistas, o que mais me agradou no filme foi a proposta de reflexão sobre o quão dependentes somos dos nossos sentidos e sobre como poderíamos nos readaptar ao ambiente e retomar nossas rotinas se eles deixassem de existir.
Faz lembrar um pouco o “Ensaio Sobre a Cegueira”, de Saramago, mas de forma diferente, pois nesta história há uma perspectiva mais optimista sobre a capacidade do homem de se reconstruir uma vez que é desprovido de sensações.
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