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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Serra da Freita

Mais uma caminhada a descobrir Portugal. Desta vez rumei em direcção a Arouca para conhecer a imponente Serra da Freita. Foi um fim-de-semana inteiro a caminhar mas sempre acompanhada de boa disposição e de boa gente.

No 1º dia, fizemos um percurso de cerca 8 km que demorámos 5 horas a percorrer. Foi um passeio cansativo mas ao mesmo tempo desafiante.
Partimos do parque de campismo do Merujal e fomos caminhando pela serra.

O caminho por vezes ficava um pouco mais periclitante mas superável. A paisagem era notável e pelo caminho ainda nos deparamos com uma pequena cascata onde fizemos uma breve pausa à sombra pois o sol era intenso.

Seguimos caminho até à aldeia da Ribeira onde fizemos a pausa de almoço.
De seguida, prosseguimos rumo à aldeia da Mizarela cujo principal atractivo é a Freixa da Mizarela - uma das maiores quedas de água da Europa, com cerca de 70 metros de altura. É realmente uma beleza rara!

Terminado o percurso regressámos ao Merujal e fomos de carro até o Radar Meteorológico que possui uma vista panorâmica que vala a pena. Contudo não conseguimos visualizar grande coisa devido à neblina que teimava em obnubilar a vista! Ouvimos no entanto, uma breve explicação do técnico sobre o funcionamento do radar e algumas particularidades da região que foi interessante!
De seguida, demos um salto rápido aos famosos passadiços sobre o rio Paiva, que foram a atracção deste verão, contudo, infelizmente, não resistiram ao incêndio que houve e que os destruiu parcialmente. Quisemos no entanto, marcar a nossa presença, nem que fosse por um curto período. Fica para uma próxima!

No 2º dia a distância já foi mais longa. Foram 15 longos km sempre a caminhar pelo planalto da Serra da Freita.
Saimos do parque de campismo do Merujal, como no dia anterior, seguindo o percurso da PR 15 que nos leva até à Albergaria da Serra.

Pelo caminho passamos pelas Pedras Boroas do Junqueiro, que são 2 blocos graníticos que se apresentam deslocados do corpo residual e que apresentam fissuras semelhantes a uma broa. Trata-se portanto de um sitio com interesse geológico.

Fomos seguindo o carreiro paralelo às margens do rio Caima até ao Vidoeiro onde prediminam as bétulas. Caminho que se faz pelo planalto da serra e que possui vistas fantásticas!

Paragem obrigatório para almoço junto a um pequeno ribeiro. Aqui as sombras são escassas, mas o som da água a correr ajuda a suportar o sol escaldante. Fomos seguindo a rota até à aldeia da Castanheira onde se podem ver as pedras parideiras, que resultam de um fenómeno de granitização raro.

Novamente breve pausa para descanso pois de seguida tivemos que trilhar por uma subida íngreme pela encosta e que nos conduziu até à aldeia dos Cabaços. Daí regressámos novamente ao Merujal para a pausa final.
Foi um fim-de-semana cansativo mas no final fica uma sensação de bem-estar inexplicável.