Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta momento cultural. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta momento cultural. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 21 de julho de 2021

D. Maria II. De princesa brasileira a rainha de Portugal





Fazer uma visita cultural é sempre um bom pretexto para sair de casa e por isso decidi, nas minhas férias, tirar um dia para ir com a minha mãe, visitar o Palácio da Ajuda, pela 2a vez, e visitar também a exposição D. Maria II. De princesa brasileira a rainha de Portugal. 1819-1853, patente no mesmo palácio. 

Gosto muito de história e consequentemente tenho preferências por algumas personagens da nossa história e Dona Maria II é uma delas.

Visitar o Palácio da Ajuda para mim, é sempre um prazer e um deslumbramento. Gosto de percorrer aqueles corredores aveludados e de ver toda aquela riqueza e elegância.
Encontrei um palácio em melhor estado, em relação à última vez que o visitei, o que me deixou bastante satisfeita. 

 

Visitar o palácio foi um bom pretexto para visitar a exposição de D. Maria II que já estava patente desde o dia 26 de maio. Trata-se de uma exposição organizada pelo Museu da Presidência da República que recorda a vida e o reinado desta rainha.

Aqui estão expostas várias peças, como objetos do quotidiano, quadros e documentos que evocam a biografia da rainha.

Foi rainha aos 15 anos, mãe de 11 filhos e morreu ao dar à luz o seu 11.º filho aos 34 anos.
O seu reinado foi um pouco atribulado, com sucessivas revoluções, pois foi a primeira rainha constitucional do nosso país.

A exposição não é muito grande. Gostei da exposição, é curta mas informativa.

Não posso deixar de referir que adorei ver as várias joias pessoais de D. Maria II, a sua Coroa Real, o mobiliário, assim como as vitrinas dedicadas à troca de correspondência entre a rainha e seu pai, entre outras figuras.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

José de Almada Negreiros: Uma maneira de ser moderno




A exposição "José de Almada Negreiros: Uma maneira de ser moderno" está patente na Fundação Calouste Gulbenkian entre 03 de Fevereiro a 05 de Maio de 2017. 



Pintor, artista gráfico, autor de livros, com ligação ao cinema e ao teatro, aqui se expõe um património capaz de o colocar como homem do século XX.

É uma exposição imperdível, para ver e apreciar sem pressas.








segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Noite de Teatro



Na Oficina Municipal do Teatro está a decorrer a peça Noite de Reis de William Shakespeare, até dia 29 de Janeiro e aconselho vivamente todos a irem ver. Pois eu fui e gostei muito.
Trata-se de um espectáculo delirante e muito divertido, quer pelo texto quer pelo espírito dos actores. Ao longo da peça persiste uma ironia e um sarcasmo inteligente, com uma crítica à nossa sociedade cultural, que faz com que obras como “Noite de reis” tenham que usar nove actores para várias personagens em simultâneo, pois os actores experimentam todos os papéis, todas as personagens, tudo ao mesmo tempo. A certa altura na peça há uma confusão de papéis, de actores e de personagens. Hilariante!
É musicalmente também interessante, com músicas e cantorias bem animadas.
Digamos que toda a peça é muito animada, que vale a pena ver!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Novembro Cultural

Afinal, existe cultura em Coimbra e Novembro é o mês quando tudo acontece. Sem dúvida que está a ser um mês bastante enriquecido culturalmente.
No início do mês, como em anos anteriores, ocorreu o 11º Festival do Cinema Francês. Já começa a ser um ritual em Coimbra, e eu faço questão de particpar, pois é sempre uma agradável surpresa, onde são exibidos filmes muito interessantes e enigmáticos que gosto bastante.


Terminou o festival e nada melhor que assistir a um grande concerto no Teatrão -"Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras". Que belo espectáculo! Que dupla genial e maravilhosa. Desta vez vieram acompanhados pela orquestra o que ainda tornou as coisas mais deliciosas. Sem dúvida que as músicas tocadas remetem-nos para bandas sonoras de filmes imaginários. O concerto foi espectacular, onde todo o ambiente envolvente e a sonoridade transmitem-nos uma força e intensidade imensa. Foi uma noite notável e inesquecível!


Agora, segue-se o Festival dos Caminhos do Cinema Português, que também promete ser um sucesso, pois o programa é bastante interessante que, para além da selecção oficial, inclui workshops, secção de Ensaios Visuais, caminhos do cinema europeu, sessões de Caminhos Júniores e after-parties. Estou a contar assistir a algumas sessões, pois aqui está mais uma oportunidade preciosa para assistir a alguns filmes raros em tela.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Repúblicas


Domingo terminou a peça que esteve em cena durante 1 mês no Teatrão que foi a peça as "Repúblicas". Digamos que foi um espectáculo delicioso onde me diverti imenso.
Na peça, além de se falar da República e dos seus cem anos, também se fala das repúblicas (casas de estudantes) de Coimbra.
Compara-se as Repúblicas - essas Repúblicas dos Pequenitos que, como a República dos grandes, acordam ao meio-dia, de ressaca, cheias de dívidas "aos sociais" e de grandes dramas acerca do que é feito daquilo que íamos ser (tudo porque, enfim, poucas coisas nestes cem anos correram como deviam ter corrido, e ainda por cima acabou o gás).
Tudo se passa na Real República do Deuz-Darah onde o objectivo das residentes é chegar a uma forma/projecto de conseguir dinheiro para comemorar o centenário da sua República. Instala-se a confusão, e por fim elas decidem protestar de forma convicta e destemida e decidem sair à rua, raptar todas as estátuas, placas e monumentos alusivos à implantação da República e substituí-los por símbolos vivos, que são elas mesmas. E assim conseguem o indispensável subsídio para festejar o seu e não o centenário republicano.
Foi sem dúvida um espectáculo fantástico, hilariante pela sua metáfora, onde esteve patente a ironia, a crítica e a democracia. Valeu a pena. E é claro, que a presença da minha grande amiga no elenco, também ajudou a tornar tudo muito mais aprazível. Obrigada Mimi!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Passeio Cultural por Coimbra

Finalmente o sol brinda-nos com os seus raios calorosos e os dias tronam-se mais agradáveis e aprazíveis. A vontade de estar em casa começa a ser nula e só nos apetece evadir-nos de casa. Pois assim foi no domingo. O sol estava radiante, um dia magnifico e então decidi fazer um passeio cultural por Coimbra. E ao contrário do que muitas pessoas pensam, esta cidade tem muita cultura para nos oferecer, no entanto, nem sempre estamos dispertos para ela. Estava indecisa entre o Museu Machado Castro e o Convento de Santa Clara-a-Velha. Fiz uma breve pesquisa na net e descobri que o Machado Castro está encerrado até o dia 29 de março para novas obras! O que tem sido um hábito ultimamente! Então, ficou definido que seria o convento.
Convento ou melhor o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, que reabriu as suas portas ao púbico em Abril do ano passado, depois de ter estado vários anos submerso em água devido às cheias do rio mondego que levou à sua ruína e abandono.

Depois de muitos anos de requalificação e recuperação, finalmente surge o mosteiro recuperado com um centro interpretativo que acolhe "a história do sítio", enquadrado num edificio muito agradável, com funções museológicas, dotado de um auditório, salas de exposições, uma loja e uma cafetaria.
A visita tornou-se bem interessante, onde aprendi algumas coisas, no que diz respeito à história e modo de vida, que as freiras clarissas levavam no mosteiro. Foi, bem dizendo, uma tarde muito bem passada.
É de louvar todo o empenho que foi feito na revalorização deste monumento histórico português, pois torna a nossa história cultural mais rica.