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domingo, 6 de março de 2022

Ucrânia Em Tempos de Guerra

O inimaginável aconteceu...a Rússia decidiu invadir a Ucrânia a 24 de Fevereiro, provocando mortes, sofrimento e um êxodo enorme apenas visto na 2a Guerra Mundial.

Enquanto cidadã do mundo não consigo ficar indiferente à escalada dos combates e ao sofrimento de um povo que preza a sua liberdade.

Os apelos de ajuda a este povo têm sido muitos e o mundo inteiro tem respondido. Tem havido campanhas, de âmbito nacional, de recolha de bens para apoiar o povo ucraniano. Os bens recolhidos são entregues aos refugiados que se encontram na Polónia e na Roménia e à população ucraniana que permanece no país.

Assistir diariamente ao rasto devastador com que a Rússia atinge a Ucrânia e ver a angústia nos olhos do povo ucraniano é muito penoso, revoltante e angustiante. Faz me sentir muito impotente...

 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Ser Enfermeira em tempos de pandemia



Termino com orgulho a minha missão enquanto Enfermeira na linha da frente no combate ao coronavírus.

Foi um inicio de ano muito complicado. Habitualmente, começamos o novo ano cheios de esperança e com novos projetos em mente. Pois este ano, não foi diferente, contudo a situação pandémica em Portugal, veio alterar esses planos e esperança, pois evoluiu desfavoravelmente tornando-se catastrófica. 
Depois de um Natal e fim de ano, com poucas medidas restritivas, passámos de milagre a pesadelo em poucos meses.

Diariamente, os noticiários debitavam números de infetados e de mortes pelo COVID-19, colocando Portugal no centro das noticias internacionais, pelos piores motivos.

Perante este tsunami de número de pessoas infetadas e a consequente e expectável sobrelotação das unidades hospitalares, aumentava a minha 
angústia perante toda esta situação, assim como uma enorme sensação de impotência. 
Apesar de trabalhar numa urgência pediátrica, esta encontrava-se mais ou menos calma, sem grande afluência, tornando o meu desejo de ajudar ainda maior, no entanto, não sabia como. 
Um dia em janeiro, surge o apelo da enfermeira diretora do centro hospitalar onde trabalho, a pedir enfermeiros para a linha da frente. Resolvi voluntariar-me imediatamente. 

Já com a 1ª dose da vacina fui, nas minhas folgas, ajudar sempre que podia, na urgência dos covões, uma urgência dedicada a doentes COVID-19, cuja afluência era brutal, com dezenas de ambulâncias em fila, à porta.

Como enfermeira, foi sem duvida, uma das batalhas mais duras de que tenho memória.

Dos meus 19 anos de experiência, sempre em pediatria, de repente, vi-me perante um mundo assustador. O stress em cada turno era sufocante, os turnos eram de uma pressão avassaladora. Estávamos no pico dos picos.  
O desespero de não conseguir ajudar adequadamente os doentes, pelo número elevado de doentes e de trabalho, era enorme. Sair de um turno com esta sensação era angustiante e devastador. 

Ninguém sai de uma situação destas igual. Existem olhares que jamais vou esquecer...

No entanto, termino esta minha missão, orgulhosa de mim mesma, pois por muito pouco que tenha conseguido fazer, sinto que ajudei o melhor que pude, dentro das condições exigidas.

Felizmente, agora o número de contágios e mortes pela COVID-19 é muito menor e lentamente as restrições vão sendo levantadas. Devagarinho vamos retomando as nossas vidas.

Contudo, não podemos esquecer que temos que continuar a fazer de tudo, para impedir a propagação desta nova infeção. E o tudo é muito simples!!! É fazer o básico: manter a distância uns dos outros, usar sempre máscara, lavar ou desinfetar sempre as mãos. Basta que cada um faça a sua parte.

quarta-feira, 15 de abril de 2020

COVID-19 - Viver em tempos de pandemia

Covid-19, a impressão digital do novo coronavírus

Já lá vai mais de um mês que o mundo ficou abalado com o surgimento de um vírus letal e altamente contagioso entre os humanos e que todos desconhecem, chamado Coronavirus ou COVID-19.

De repente, o nosso mundo transformou-se e parece que estamos a viver um filme de ficção cientifica. O inconcebível está de facto a acontecer e não sabemos como nem quando vai terminar.

É decretado o Estado de Emergência e é exigido a todos o isolamento social e a quarentena.

Tudo fechado, escolas, lojas, centros comerciais, empresas, tudo excepto hospitais e supermercados.

A cidade está vazia. Poucos carros a circular. Poucas pessoas na rua...Mas nem tudo é mau neste cenário apocalíptico, ouvem-se aqui e ali os passarinhos a cantar e os níveis de poluição pelo mundo inteiro baixaram.

O trabalho para mim mantém-se, pois nós profissionais de saúde temos a obrigação de aliviar os efeitos do vírus no Homem, no meu caso nas crianças. O dia-a-dia no trabalho revela-se assustador pois trabalhamos de frente a frente com um inimigo invisível. Mas esse medo torna-se o nosso maior aliado nesta luta, impedindo-nos de baixar a guarda.
Os dias de folga, esses são passados em casa, em isolamento. Por vezes é necessário ir à rua, o que é um alívio, mas igualmente assustador, e o ir à rua resume-se em ir às compras.

A parte difícil de tudo isto é o afastamento da nossa querida família. O que mais quero é matar as saudades e abraçar/beijar a minha família.

Também sinto falta dos amigos e dos momentos de convívio.
Ansiosa para voltar à normalidade, o mais provável é que esse regresso à “normalidade”, se é que isso existe, há de ser gradual, meio-a-medo, com reservas e cautelas.

São momentos de crise como este que, pessoalmente, me levam a ser confrontada com uma concepção existencialista da vida. E questiono-me:
Será que podemos tirar alguma conclusão disto tudo? Será que depois desta pandemia vale a pena repensarmos nalguns hábitos nossos?

Durante este tempo reflecti e vou propor-me a um desafio: quando tudo isto passar, quando acalmar a pandemia e pudermos regressar à nossa vida mais ou menos normal, vou apostar em conhecer melhor o nosso país e incentivar a economia local.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Um mar,
Um lugar,
Um momento,
Um amor.






quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Happy vs Comfortable

Eis a questão!
Fazendo uma análise e introspecção da nossa vida e do nosso intimo, qual será a nossa resposta?

quarta-feira, 12 de junho de 2013


quinta-feira, 25 de abril de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Janeiro 2013


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

sexta-feira, 29 de junho de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

domingo, 11 de março de 2012

Quem espera sempre alcança

Finalmente de férias!!!Já estava MESMO a precisar de férias!! Tem sido trabalhar exaustivamente! Tento descontrair nas folgas mas são tão poucas que não dão para me abstrair suficientemente do trabalho.
Quando estou finalmente a relaxar é quando tenho que voltar para lá. Então, decidi que estava na hora de tirar uns dias de férias! É claro que sabe sempre a pouco mas é melhor que nada. 1 semana sem ter que ir para o hospital já é óptimo!!!
Entre os turnos mirabolantes tenho me dedicado à costura e tem-me animado bastante. Agora que já adquiri uma máquina de costura (obrigada mommy) vai ser mesmo a sério! Tenho feito alguma coisa, do qual me orgulho bastante e posso dizer que não me tenho saído nada mal...
Estas são as minhas últimas obras de arte!!



Agora que entrei de férias, também consegui fazer algo que gosto bastante, que é ir a um concerto. Já tinha saudades! Fui ver uma grande banda portuguesa, que muito aprecio... A Naifa!

Vou aproveitar o resto das férias para descansar e descontrair. Se der ainda vou dar uns passeios pela região e aproveitar este tempo maravilhoso!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Merry Cupcakes

Já estamos no novo ano, e como sempre existem imensos desejos e objectivos para ele. Mas não é preciso o ano mudar, ou ser algum dia especial para tomarmos decisões e decidirmos mudar alguma coisa nas nossas vidas. Como diz alguém "É preciso apenas atitude e força de vontade". E não desistir! Fazer um esforço mesmo quando não apetece, ou quando achamos que não vale a pena.
Só temos que acreditar em nós e naquilo que somos capazes. Temos que construir a nossa felicidade com o que realmente está ao nosso alcance e não viver de utopias ou sonhos ou de estar à espera de algo que sabemos que poderá não acontecer.
Faz bem sonhar, mas não demais, pois acabamos por viver de menos. Não vale a pena sacrificarmos a nossa vida à espera que determinada coisa aconteça...
Certezas ninguém as tem. A única certeza que tenho é que a vida se torna mais doce e gostosa com aquilo que conseguimos fazer. Então, que tal este cupcakes que fiz, que sabem maravilhosamente bem. Uma perfeição!
Por isso, vale a pena viver...nem que seja para comer os meus cupcakes!!! LOL!!!


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Keep Calm and Carry On

Depois de uma noite espectacular, ficou isto na memória...

domingo, 7 de agosto de 2011

Saudade



"...Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais..."

Pablo Neruda

quinta-feira, 3 de março de 2011

Just Another Ordinary Day



Hoje foi mais um dia ordinário em Coimbra.
Um dia entre muitos dias da vida e que foi passado a passear pela cidade, a conversar, a trocar ideias, pontos de vista.
Também a fotografar, a observar pessoas, estilos, comportamentos, e energias(?)...
Basicamente, foi viver!
Tudo isto podemos fazer numa dia qualquer e ordinário da nossa vida, mas dependendo de como o vemos e vivemos, ele pode até se transformar num dia extraordinário.

domingo, 30 de janeiro de 2011

A Mudança


Chegou finalmente o dia da mudança e cá estou eu, já a trabalhar no novo Hospital Pediátrico de Coimbra. A 1ª noite do hospital e calhou-me a mim. Confesso, que a ansiedade, de ver o hospital a funcionar, já era alguma apesar de toda a nostalgia que já estava a sentir pelo velho hospital. Mas o caminho é em frente e mais nada... por isso toca andar para a frente.
Para já é tudo muito diferente. Sentimo-nos umas estranhas num sitio que não conhecemos e que não é nosso (para já!). Mas as pessoas são as mesmas e quando nos cruzamos, uns com os outros, confidenciamos as nossas preocupações e a nossa opinião acerca de tudo.
É tudo muito grande e espaçoso! O cheiro a novo está por todo lado. Estávamos habituados a um espaço pequeno e apertado. O cheiro já nem se fala!! Sim é verdade, já merecíamos TODOS este novo edificio. E finalmente chegou o dia tão desejado.
Agora, desejo boa sorte e bom trabalho a todos. E espero que consigámos manter o bom nome da instituição e que continuemos a fazer o bom trabalho que temos feito até aqui.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Contagem decrescente para a mudança


Hoje é a minha última noite no velho HP e já sinto uma nostalgia e saudade deste velho e histórico edificio. Já lá vão 9 anos a trabalhar neste local, com muitas experiências e histórias para contar. Vivi momentos de aprendizagem, de alegria, de convívio, e outros de grande mágoa e tristeza.
A mudança será daqui a 3 dias e o meu 1º primeiro turno no novo hospital será novamente noite. Como será? Afinal vai ser tudo diferente: novo edificio, novos equipamentos, novo espaço, etc... tudo diferente. Eu até sou apologista da mudança e de tudo o que é novidade, no entanto, estou um pouco renitente a esta mudança. Não sei porquê...